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Meu pequenino, escrevo-te mais um vez. Desde que seguimos caminhos diferentes a minha vida mudou. Caí, sofri e chorei por ti. Não me pareceu justo, e ainda hoje não me parece, mas tem sempre de haver alguém a sair magoado não é?
Já há meses que não nos encontramos. E dizer-te isto custa-me. Mas mais do que eu te esquecer, tens de ser tu a esquecer-me a mim. Durante estes meses pensei que nem duas semanas tinhas demorado ao fazê-lo, mas não. Custou-te muito mais a ti, não foi? Apenas o teu orgulho não to deixou admitir. Tu sentes saudades minhas, e continuas desse lado, a amar-me. A amar-me do teu jeito, mesmo que não pareça amor.
Meu amor, não quero novas conversas. Aliás não quero conversas, quero que me ouças. Promete-me que vais fazer o que te digo está bem?
Promete-me que vais encontrar uma rapariga à tua altura, e não essa espécie que tens atrelada a ti. Arranja uma à séria, e não um escape de emergência. Cuida de ti e desse teu coração que tanto fez por mim.
Mal me lembro de ti. Lamento dizer-te isto, desta forma, quando fui eu que tanto tempo tive agarrada a esperanças sem fundamento. Mas é verdade. Lembro-me que te amei, talvez ainda te ame. Não sei.

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