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Meu amor eu gosto de ti assim, imperfeito. Gosto de ti calado e de olhar perdido. Gosto das tuas mãos ásperas e dos teus lábios carnudos. Gosto desses teus olhos azuis e desse teu corpo quente - sempre quente.
Gosto de ti assim, sendo simples, sem cavalos brancos nem torres altas. Sem bosques nem pantanos perigosos. Sem obstáculos e sem um amor lindo e impossível. Gosto de ti, armado apenas com mapa e bossúla, com destino final, o meu coração.
Pequenino, foste o único desde há muito tempo, que mo abriu de novo. Tive que o fechar, de o guardar só para mim, repará-lo e torná-lo mais forte, mais meu. E tu sabes que não é defeito, é feitio. Sabes que preciso de me fechar sobre mim mesma. Não sou de gritar aos sete ventos nem de chorar aos mesmos. Sabes que não sou uma eremita mas que tenho necessidade de me comportar como tal de vez em quando.
Desculpa se complico a nossa relação. Desculpa se sou eu que não permito que haja uma relação. Mas tu sabias, e eu nunca te escondi o quão díficil seria lidares comigo.

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