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Hoje decidi escrever-te. Não porque falámos se eu o deveria ou não fazer, mas porque tive necessidade de exprimir para o papel a nossa história.
Há pouco mais de um ano que te conheço, (parece que sempre estive contigo, não é?), e há um ano para cá que se têm passado as mais diversas coisas entre nós. Senti tudo em relação a ti: desde amizade a amor, de amor a ódio, de admiração a orgulho. Ensinaste-me tanta coisa. Acho que nem fazes ideia, nunca parás-te para contabilizar as coisas que se têm passado à nossa volta, eu já o fiz; tu conheces-me, sabes todos os meus pontos fracos como fortes, sabes fazer-me descer à terra, ver o que não quero; sabes como me fazer rir a qualquer altura, e acima de tudo isso: sabes ser verdadeiro. Um verdadeiro amigo, um que nunca esperei que fosses (não que o sejas, tu sabes, nunca esperei que depois de tudo fosses assim, a pessoa em quem eu mais confio), desisti apenas de nós.
Queria poder dizer como tudo aconteceu, descrever cada momento com a palavra certa, mas não dá, tu transcendes sempre, és sempre um pouco mais além do esperado. Sei que apenas, pela primeira vez que te vi, iria falar imenso de ti. Não me perguntes o porquê da sensação, nem eu te poderei responder, mas ambos sabemos o quão forte ela era.
Não sei se foi amor, se foi a tão dita paixão. Na verdade não acredito que tenha sido nenhuma, prefiro pensar que me abris-te o coração, tu foste o meu pilar, a base de construção e do ser do meu coração.
Foste isto mesmo. E sabes o que mais odiei? Odiei todos os dias em que o contacto era inexistente. Arranjava mil e uma desculpas, dizendo-me a mim mesma que nada tinha sido culpa minha. Foi, mas agora não importa. Aliás, já nem interessa quem errou, o que passou passou.
O importante é que o contacto voltou, e agora mais forte que nunca. Digo-te que és das melhores pessoas deste mundo, estejas onde estiveres, quando preciso estás comigo. Podes até nem ser a pessoa que me diz as coisas que quero (aliás, até é raro dizeres-me algo que queira ouvir), mas no fundo, é que me dizes a verdade, aquela que tanto preciso de saber e aceitar. E agora és sempre assim. Sincero. A melhor pessoa do mundo.
Não mudes, é o que te peço. Sê sempre assim, fica comigo assim.
Liga-me ás tantas da manhã, faz-me rir por coisas estúpidas, faz-me chorar as vezes que forem precisas, mas não me deixeis. Não agora, não depois deste ano. Não depois, de me mostrares o teu outro eu, não depois de te conhecer e de te querer manter assim. Hoje és o meu melhor amigo, aquele que me ouve e conhece, mesmo que não me veja nem me fale todos os dias.
Quem é como tu, será sempre alguém especial.
Queres ser o meu melhor amigos para sempre? É um desafio, alinhas?


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