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Não me tentes reconfortar. Não me digas palavras de carinho. Não me peças para sorrir. Por agora, não me peças nada.
Não me peças para sorrir, quando nem os meus lábios se irão abrir para uma palavra quanto mais para um sorriso. Os meus braços, que tantas vezes se estenderam à procura dos teus, hoje estão contra o peito, como se tivessem o poder de salva guardar o meu coração.
Eu vou estar aqui, à espera que as minhas esperanças morram de fome.
Dei-te o que de mais precioso tinha: os meus sentimentos. Só os soubeste desprezar.
Enquanto estás a rir, o meu coração aperta por estar longe de ti. Quando choras por alguém não te amar, cá dentro dói, por não ser em mim que buscas esse amor que tanto anseias.
Sabes que mais? Eu não te iria pedir a lua, apenas gostava que te sentasses comigo por baixo dela. Partiste-me o coração, mas mesmo assim, cada caco que dele faz parte continua a amar-te, como se estivesse completamente intacto, e sem qualquer cicatriz. Ele ainda bate por ti, simplesmente tu é que já não o queres ouvir.
Vou esperar que a fome corrobore todas e quaisquer esperanças que me restam e, só as cicatrizes que dele ficarem me poderão lembrar que foi real. Até lá, não me peças nada.

1 comentário:

  1. Entrei por mero acaso quando procurava uma imagem para um dos meus textos, não podia sair sem deixar um comentário.

    Tantas vezes a vida nos faz sentir de rastos, injustiça-dos até, amar dói de mais.

    Bjs!

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