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Hoje compreendi totalmente o termo felicidade: uma mistura de preseverança, confiança e fé. Talvez seja o mesmo termo que amor. Faz sentido.
Hoje dou por mim, frente à secretária a escrever mais uma vez. E mais uma vez por ti.
Desta vez vejo tudo tão claro, hoje não tenho as lágrimas a turvarem-me a visão, as minhas mãos não tremem e, o meu coração está calmo. Hoje consigo ver, reconhecer e admitir que te amei. Que te amei com tudo o que tinha, que te amei com defeitos e qualidades, que te amei de corpo e alma.
Eu quis acreditar que me amavas da mesma forma. Quis acreditar que tudo aquilo que te dava era reciproco, algo mutuo e verdadeiro. Pensava que te conhecia, que eras tal e qual como aparentavas ser. Mas não.
Afinal não te conhecia, afinal não era reciproco nem mutuo. Se tu mudas-te eu não sei. Sei que não és o mesmo. Mas não sei se sempre foste assim, talvez tenha sido eu a cega.
Talvez a culpa tenha sido minha. Talvez não tenha sido, afinal quem não foi honesto foste tu, quem desistiu ao primeiro obstáculo foste tu, quem largou tudo foste tu. E mais uma vez foste tu, que me fez chorar noites e noites, com os joelhos contra o peito, a chorar não por ti. A chorar por mim, pela maneira estúpida e infantil em que me deixei levar. Mais uma vez foste tu que conseguiu fazer-me sentir inútil.
É impressionante o controlo que ainda reprimes sobre mim. É impressionante a forma como encaras tudo isto.

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