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Sabes aquela sensação de alívio e de reconforto, quando sentes que as coisas estão a voltar? A voltar ao devido lugar? Ao voltar à forma que nunca deviam ter sido mudadas?
Sim, eu senti isso. Senti que tudo estava a fluir, tudo a ir de uma forma tão natural, tão fácil.
Mas não, mais uma vez voltei a cair no mesmo erro. Na mesma esparradela. Na mesma armadilha por assim dizer.
Deixei que me voltasse a iludir, deixei-me levar novamente em fantasias, em esperanças renovadas. E para quê? Fui levada ao chão novamente, tal como na primeira vez.
E tudo isto para quê? Para quê o esforço de voltar a tentar tudo novo? Para quê tanto empenho em algo que não vai dar frutos? Em algo que se afundou e não irá voltar á tona.
Mas eu não sei, porque não desistir de tudo? E porquê que eu não desisto de vez?
Haverá um dia em que desistirei, haverá um dia que irás sentir a minha falta, vai ser o dia em que sairei da tua vida. Será dia em que me vou esquecer de me lembrar de ti.

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